Sei que nos afastamos muito, pois éramos das pessoas mais inseparáveis que podia haver; éramos grandes amigas apesar de termos feitios completamente opostos, sempre foste das pessoas que mais facilidade tinha para me pôr a sorrir, para me ouvir, para chorar comigo quando mais ninguém o fazia.
São dez anos desde a primeira vez que nos vimos, desde a primeira vez que falamos e sei que desde esse dia já passamos por muito mesmo, admito que a culpa é minha por ter deixado esta amizade ruir, por nunca ter feito o necessário por ela; mas eu sempre gostei de ti e irei gostar, sempre foste uma verdadeira amiga e sempre deste tudo pela nossa amizade.
Lembro-me daquelas manhãs em que eu te ia chamar a casa para irmos para a escola e tu ainda estavas a dormir e tinha que ser eu acordar-te, das horas que perdias arranjar-te; das nossas saídas todos juntos, daqueles intervalos. Lembro-me como se fosse hoje daquela vez em que nós estávamos chateadas e tu me escreveste um texto a dizer tudo, viste melhor que ninguém o quanto aquilo mexeu comigo, viste as lágrimas no meu rosto e só o teu abraço as acalmou, só o teu conforto de amiga.
Admito que sinto saudades de ti, de nós e de tudo o que vivemos; sinto falta da pessoa que apesar de ser o oposto de mim me entendia com a maior das facilidades.
Não vou dizer nomes, nem vou dizer quem é esta pessoa, só vou dizer que é uma grande amiga e nunca o deixará de ser apesar de todas as asneiras que eu fiz.
Não vou dizer nomes, nem vou dizer quem é esta pessoa, só vou dizer que é uma grande amiga e nunca o deixará de ser apesar de todas as asneiras que eu fiz.
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